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Intimados trabalhadores rurais sobre dano em porteira de fazenda e posse de arma
07/06/2019 00:08 em Notícias

A investigação feita no Acampamento Vitória se deu em razão de boletim de ocorrência registrado por proprietário de fazenda

Divulgação - Polícia Civil

Diligência da equipe da Delegacia de Conflitos Agrários no Acampamento Vitória em Goianésia 

Para averiguar uma denúncia de crime de dano por fazendeiro que registrou a ocorrência no município de Goianésia, sudeste paraense, a equipe da Delegacia de Conflitos Agrários (DECA) esteve no Acampamento Vitória, no quilômetro 17 do município de Goianésia, no sentido Marabá/Goianésia.

 

A inspeção resultou em voz de prisão a Valmir Costa do Carmo, que não mora no citado acampamento, e ainda na condução à unidade policial local para procedimentos cabíveis, de trabalhadores rurais em razão de porte de armas de fogo e munições bem como envolvimento na destruição de uma porteira na região.

 

De acordo com a Polícia Civil, o boletim de ocorrência registrado por um proprietário de fazenda, aponta que integrantes de movimento sem-terra quebraram e tocaram fogo numa porteira na entrada da vicinal que liga a PA 155 à Fazenda Morada do Nelore.

 

Por ter em mãos uma filmagem feita na hora da quebradeira da porteira, os policiais civis identificaram no acampamento Vitória, AnaLúcia Almeida Silva, Francisco de Jesus Sousa, Raimundo Bezerra dos Santos e Raimundo Marcos Pereira, como autores do ato ilícito.

 

Todos foram intimados a prestarem esclarecimentos.

 

Os policiais questionaram os acampados sobre a utilização de armas de fogo e munições no acampamento.

 

O adolescente G. D. S. J., de 16 anos de idade, desacompanhado de responsáveis, disse à polícia que tinha a posse de uma espingarda de fabricação caseira, que seria de Valmir Costa do Carmos. Nenhum outro acampado admitiu ter a posse de arma de fogo ou munição e atodos utorizaram a equipe policial a fazer as buscas em seus  barracos.

 

Armas apreendidas nos barracos de alguns dos trabalhadores ruraisArmas apreendidas nos barracos de alguns dos trabalhadores rurais

 

Após averiguação, foram encontrados num barraco onde estavam os documentos pessoais de Jeremias dos Santos e Santos, seis cartuchos intactos de calibre 20, um cartucho deflagrado de calibre .20 e um cartucho recarregado de calibre 38.Em outro barraco foram encontrados dois cartuchos deflagrados de calibre .20, mais dois cartuchos recarregados calibre .16 e dois cartuchos deflagrados calibre .20, contudo não foi possível identificar os donos de tais armas, segundo os policiais.

 

Segundo ainda a PC, no barraco de Renato França Morais, foi encontrado um motosserra STHIL sem a licença de uso.

 

Renato e Jeremias foram levados à unidade policial de Goianésia para depor.

 

A equipe policial civil, ainda em Goianésia, diligenciou a residência de Valmir Costa do Carmo, que disse aos policiais ter outras armas de fogo, como uma espingarda de fabricação caseira que estava em uma casa ao lado. De forma espontânea, Valmir Carmo entregou a arma de fogo aos policiais, recebeu voz de prisão, e em seguida foi conduzido à unidade policial para realização dos procedimentos cabíveis.

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