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Governadores da Amazônia Legal querem regularização fundiária
27/08/2019 22:00 em Notícias

Eles também pediram a retomada de projetos do Fundo Amazônia

Agência Brasil

 

Bolsonaro reuniu os chefes do executivo estadual, no Palácio do Planalto, para discutir as ações 

 

Os governadores dos estados que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) entregaram nesta terça-feira (27) ao presidente Jair Bolsonaro propostas para um planejamento estratégico que leve ao desenvolvimento sustentável da região, entre elas a regularização fundiária e a retomada da cooperação internacional, especialmente o Fundo Amazônia.

 

Bolsonaro reuniu os chefes do executivo estadual, no Palácio do Planalto, para discutir as ações de combate às queimadas na região.Leia tambémGovernadores da Amazônia Legal defendem uso do dinheiro do G-7Heleno critica Macron e governador do Pará rebate: 'estamos perdendo muito tempo'

 

Donald Trump declara 'apoio total' a BolsonaroBolsonaro diz que há pressão externa para demarcação de terras no BrasilDe acordo com o governador do Amapá, Waldez Góes, o plano identifica, em 26 projetos comuns, desde compras corporativas que os estados podem fazer em conjunto até ações mais diretas de desenvolvimento e de infraestrutura.

 

Para ele, é preciso debelar todas as possibilidades de ilegalidade e apresentar programas e projetos que possam gerar emprego e renda para a população da amazônica, mas somente com os instrumentos consolidados é possível enfrentar os problemas que são recorrentes na região, como o desmatamento ilegal e as queimadas.

 

“Existem instrumentos que são básicos, condições para o bom planejamento público e privado, e sem eles a possibilidade de insegurança jurídica e ilegalidade é grande”, disse.

 

Ele citou a regularização fundiária, com o zoneamento econômico-ecológico (ZEE), o georreferenciamento e o Cadastro Ambiental Rural (CAR), como essa condição. “É importante um plano definitivo de monitoramento, fiscalização, de punição para quem ousar sair fora da lei e de alternativas para sociedade”.

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