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Mais dois são presos por milícia armada em Marabá
13/11/2019 23:54 em Notícias

Na segunda fase da Operação Igarapé Vermelho, Reginaldo e Alerino foram presos. 

Mais dois acusados são presos pela Delegacia de Conflitos Agrários (DECA) de Marabá por fazerem parte de uma milícia armada que vem aterrorizando a população da área conhecida por PA Diamante, localizada na Fazenda Beira Rio, zona rural de Marabá, próximo a Itupiranga. Nesta fase da operação foram capturados Reginaldo da Conceição Oliveira e Alerino Rodrigues Amorim, já Marcos Antônio Fachetti Filho está foragido.

A operação recebeu o nome de Igarapé Vermelho e já dura cerca de 80 dias, sendo que nessa fase ela ocorreu das 4h da manhã do dia 12 até 1h da manhã desta quarta-feira (13). Nela as prisões de Reginaldo e Alerino foram oriundas de mandados de prisão da 1ª Vara Criminal da Comarca de Marabá. Eles são acusados de ameaças, incêndios e alguns delitos tipificados nas leis de crimes ambientais, além de atividades de milícia armada.

Em coletiva de imprensa, o delegado Waney França Alexandre deu detalhes da 2ª fase da operação

Segundo o delegado responsável pela operação, Waney França Alexandre, que conversou com a Imprensa na manhã desta quarta, há três inquéritos apurando os conflitos que ocorrem na fazenda. “Essa 2ª fase da operação Igarapé Vermelho é fruto da denúncia dos ribeirinhos sobre a prática dos crimes citados. Durante a 1ª fase eles haviam escapado deixando para trás uma motocicleta e documentos de identidade, facilitando assim que conseguíssemos localizá-los para dar cumprimento ao mandado de prisão”, explica o delegado Waney.

1ª Fase

Em agosto deste ano, dois acusados foram presos, sendo os irmãos Cleiton Antônio Vieira Ramos e Rogério Antônio Vieira Ramos. Na época, quando as equipes policiais chegaram à Fazenda Beira Rio para apurar as denúncias, foram avistados quatro homens armados que logo empreenderam fuga com as armas em punho.

 

Os irmãos Antônio e Rogério foram presos, e agora Reginaldo e Alerino. As investigações continuam para localizar Marcos Antônio que fugiu durante a realização da 2ª fase da operação e investigar se há mais pessoas envolvidas. As vítimas haviam denunciado que o dono da fazenda teria contratado os pistoleiros, mas ao prestar depoimento na DECA ele negou ter qualquer tipo de envolvimento com o caso. (Zeus Bandeira)

 

Fonte: Correio de Carajás

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