Ações após atentado contra viatura resultaram em prisão e morte de suspeitos 

Após o atentado que vitimou um cabo da Polícia Militar na manhã desta terça-feira em Ulianópolis, cinco suspeitos de participação direta e indireta foram mortos em ações da Polícia, enquanto outros sete foram presos.

O cabo Moura (foto acima) foi morto após fazer uma abordagem a suspeitos no meio da rua.Segundo o delegado Cristiano Nascimento, superintendente da Região do Capim, a Polícia Militar fez um cerco a uma residência ainda no final da manhã, localizando os dois homens responsáveis pelo atentado.

"Houve uma troca de tiros durante o cerco à casa onde eles estavam, e na ação, um deles foi morto e outro, baleado e detido. Ele foi levado ao hospital e segues e recuperando, e foi a partir daí que ficamos sabendo que se tratava de uma associação criminosa", disse o delegado.

O suspeito preso informou que o bando veio de municípios como Irituia, Abaetetuba, Capitão Poço e Ulianópolis, com objetivo de fazer um assalto na zona rural do município.

Com essas informações, a Polícia conseguiu chegar até a casa onde os outros suspeitos, membros da quadrilha, estavam.

Em novo cerco, houve de novo um confronto a tiros, terminando com a morte de mais quatro e na prisão de outros cinco. Além das guarnições das unidades policiais locais, as diligências receberam o reforço do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e de policiais civis da 7° RISP - Superintendência Regional do Capim.

Com base nas informações do homem que foi preso, os policiais conseguiram chegar na localização de demais membros de um bando criminoso. Em um novo cerco policial, houve troca de tiros, e, dessa vez, quatro suspeitos foram mortos. Outros seis foram detidos nessa última ação.

Com eles, a Polícia apreendeu armas, munições e aparelhos celulares.

A suspeita é o grupo estava na região para cometer assaltos de grande proporções e, quando dois foram abordados pela viatura na manhã, agiram atirando, matando o cabo Moura e ferindo outro PM.

Os corpos dos mortos na ação policial aguardam remoção no necrotério do hospital municipal.

Fonte: O Liberal