Agência Pará
Desde a última quarta-feira (8), três internas do Centro de Reeducação Feminino de Marabá (CRFM) em parceria com a Universidade do Estado do Pará (UEPA), estão produzindo máscaras de proteção.
A previsão é que sejam entregues em torno de 600 peças. Além das máscaras, a ideia é que elas também passem a confeccionar jalecos.
As internas que estão a frente da produção, participam da oficina de costura ofertada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Elas trabalham 8h por dia, de segunda a sexta-feira - conforme disposto na Lei de Execução Penal (LEP), e utilizam todos os equipamentos de proteção necessários ao trabalho.
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Do total a ser produzido, 500 máscaras serão destinadas à Uepa, responsável pela doação do material necessário à confecção, e as 100 restantes serão destinadas para uso na própria unidade prisional.
De acordo com Belchior Machado, diretor de Reinserção Social da Seap, a confecção supre uma necessidade, além de promover o trabalho de reinserção.
"Diante do quadro de pandemia e da falta de equipamentos de proteção no mercado, a utilização do trabalho prisional na fabricação de máscaras torna-se uma boa alternativa no combate à covid, sobretudo dentro das próprias unidades prisionais. Demonstra o desejo e a vontade que eles têm de se reinserirem socialmente", afirmou o diretor.