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Mesmo com 'lockdown', índice de isolamento social no Pará fica em 50%
13/05/2020 21:43 em Notícias

Órgãos reforçam pedido para que população fique em casa

 

Com índice de 50,11% de isolamento social, o Pará atingiu o terceiro lugar no ranking brasileiro entre os estados onde a população mais tem permanecido em casa. Os números são da terça-feira, 12. O Estado ficou atrás do Ceará e do Amapá. Apesar da colocação, a taxa foi abaixo do registrado na segunda, 11, e no domingo, 10, quando o Pará obteve a primeira colocação.

A capital paraense atingiu taxa de 54,7% de isolamento. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac).O Secretário de Segurança, Ualame Machado, destaca que o índice foi praticamente o mesmo que do Amapá e Ceará, estados que também adotaram medidas restritivas de lockdown.

O Pará vem figurando nos últimos três dias, domingo, segunda e terça, com os melhores índices do Brasil, esses dias coincidem com os primeiros três dias de aplicação de penalidade do decreto de lockdown, porém esse percentual ainda não é o recomendado, nossa meta é atingir os 70% de isolamento. Então nós vamos persistir na necessidade das pessoas ficarem em casa”, reforçou.

Penalidades

De 00h01 às 23h59 desta terça-feira, 213 multas foram aplicadas por desobediência ao 'lockdown', todas pessoas físicas. Belém registrou o maior número de ocorrências, totalizando 80 multas.

Na Região Metropolitana, incluindo os distritos, os bairros com mais penalidades foram Sacramenta (17), Canudos (10) e Curió Utinga (10). A terça-feira foi o terceiro dia de autuação, após três dias de trabalho educativo.

A previsão é que a suspensão total de atividades não essenciais, com restrição de circulação de pessoas, ocorra até o dia 17 de maio.

De domingo, 10, até terça-feira, 407 multas já foram aplicadas para quem foi identificado circulando em vias públicas sem necessidade comprovada.

O secretário de segurança destacou ainda que a medida de isolamento deve ser adotada por todo o Estado e não penas pelos municípios com lockdown, e fez um apelo à população. “Pedimos que as pessoas que estejam nos municípios com lockdown realmente obedeçam o decreto para possamos alcançar os 70% e os municípios que não estão em lockdown evitem chegar nesse ponto. Fique em casa e observem as regras estabelecidas pelos órgãos de saúde, para que não tenhamos que expandir o decreto por todo o Pará, nos ajude a controlar o vírus e sair dessa crise o mais rápido possível", pediu o secretário de segurança pública.Municípios.

De acordo com o levantamento, ao analisar as cidades paraenses, os três melhores índices de isolamento, na terça-feira foram nos municípios de Tracuateua (67%), Portel (60,7%) e Bagre (59%).

Já os piores índices foram registrados em Abel Figueiredo (32,3%), Jacundá (32,7%) e Conceição do Araguaia (33,5%).

Belém e Ananindeua

Em Belém, incluindo os distritos, os bairros com as maiores taxas de pessoas em casa foram Souza (68,2%), Natal do Murubira (66,7%) e Campina  De Icoaraci (66,7%).

Já onde as pessoas desobedeceram a recomendação de ficar em casa, registrando um baixo índice de isolamento, foram Curió-Utinga (15%), Murubira (35%) e Carananduba (33,3%).

Em Ananindeua, os melhores índices foram registrados nos bairros Águas Brancas (65%), Júlia Seffer (61,6%) e Cidade Nova VI (61,6%).

Já os piores índices foram observados nos bairros Águas Lindas (34,2%), Maguari (41,9%) e Icui-Laranjeira (43,8%).

Nas 10 cidades onde ocorre o 'lockdown' os índices foram: Belém (54,7%), Ananindeua (53%), Marituba (51%), Benevides (49,8%), Santa Bárbara (47,4%), Santa Izabel (49,9%), Castanhal (51,3%), Santo Antônio do Tauá (51%), Breves (55,5%) e Vigia (47,8%).

Confira o índice de isolamento social nos 10 municípios onde está ocorrendo o 'lockdown':

Belém (54,7%)

Ananindeua (53%)

Marituba (51%)

Benevides (49,8%)

Santa Bárbara (47,4%)

Santa Izabel (49,9%)

Castanhal (51,3%)

Santo Antônio do Tauá (51%)

Breves (55,5%)

Vigia (47,8%).

Fonte: O Liberal

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