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Editorial: "Antifa “acabou” com a pandemia
04/06/2020 00:27 em Notícias

Por Rodrigo Constantino

A morte de George Floyd por um policial continua servindo como pretexto para a turma da Antifa e do Black Lives Matter tocar o terror mundo afora, numa operação que só pode ser coordenada e que conta com financiamento de gente grande por trás.

 

Digo pretexto pois é falso que há racismo sistêmico na polícia americana, e mesmo os analistas que tentavam justificar a reação com base no suposto racismo terão dificuldades de explicar porque Paris, Amsterdã e Curitiba, entre outras cidades, entraram na roda da barbárie.

 

Minha "live" dos patronos ontem foi sobre o livro War on Cops, que derruba a falácia do tal racismo policial, e eis que hoje vejo um open-ed no WSJ da autora. Feliz coincidência! Heather Mac Donald expõe fatos, números, estatísticas oficiais, mas é impedida de palestrar em universidades pela turma da Antifa e do BLM. Não é difícil entender: ela refuta sua narrativa ideológica e oportunista.

 

Em 2018, por exemplo, o último ano em que esses dados oficiais foram publicados, os afro-americanos constituíam 53% dos criminosos conhecidos nos EUA e cometeram cerca de 60% dos roubos, embora sejam 13% da população.

 

Negros cometem mais crimes, eis o fato incômodo que precisa ser explicado, e que a esquerda coloca na conta de causas materiais (desigualdade) ou raciais, ignorando o aspecto cultural (mais de 70% dos negros nascem de mães solteiras, a cultura de gueto chama de "agir como branco" quando se tenta subir na vida por meio do mérito individual e destila vitimismo). É mais fácil atacar o "sistema".

 

Famílias desestruturadas merecem maior atenção, mas os "progressistas" se recusam a admitir isso, pois são parte do problema, com suas ideias liberticidas. Negros como Walter Williams e Thomas Sowell tentam explicar o fenômeno, mas são ignorados pelos que preferem os movimentos raciais, dominados por pautas da esquerda radical.

 

Voltando aos fatos levantados por Heather, a polícia matou nove negros desarmados e 19 brancos desarmados em 2019, segundo um banco de dados do Washington Post, abaixo dos 38 e 32, respectivamente, em 2015. Em alguns casos que ficaram famosos, viu-se depois que o negro "desarmado" tentara reagir e agredir o policial. Nada disso importa aos movimentos que querem, no fundo, desestabilizar o "sistema" e usam minorias como seus mascotes.

 

Análises individuais nunca importam para coletivistas. É o caso de Sérgio Camargo, da Fundação Palmares, demonizado pela esquerda por rejeitar os movimentos raciais, mesmo sendo negro. Vejam que absurda a acusação do youtuber de adolescentes, que mereceu a dura resposta:

 

Mas os movimentos raciais e a Antifa não querem saber de dados, de casos isolados, de análise séria: querem tocar o terror. Vejam só os aliados dos radicais, quem a mídia e a narrativa disseminada pelos "minions" do George Soros alimentam: a escória da humanidade, um dos regimes mais nefastos do mundo! São os idiotas úteis dos antiamericanos...

 

Mas, diante da pressão intimidatória e da campanha difamatória da mídia aos que rejeitam tais "manifestações", eis o resultado que vemos: acabou a pandemia! Funcionários de um hospital cumprimentam os tais manifestantes:

 

Só não pode sair para trabalhar, mas para quebrar tudo está liberado, pelo visto. E o quadro é preocupante: a elite culpada branca se humilha para expiar seus "pecados":

 

Deixando de lado que a histeria com a pandemia acabou graças à Antifa, isso é muito constrangedor e preocupante. Algo deu errado no mundo moderno... talvez explicado por essa velha máxima:

 

Os floquinhos de neve mimados precisam se imolar em praça pública para serem aceitos como "do bem" pela turma que detém o monopólio do "lugar de fala". Enquanto isso... eis o que alguns membros das "minorias" fazem sob o pretexto da luta contra o racismo."

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