Segundo país com mais casos de Covid-19, o Brasil foi incluído no programa de testes da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido. Dois mil voluntários de Rio de Janeiro e São Paulo receberão doses imunizantes. Em outra frente, uma droga usada contra a Aids será testada no Ceará, após êxito em laboratório.
Em paralelo: Organização Mundial da Saúde vai manter os estudos sobre o uso da hidroxicloroquina contra o coronavírus, que haviam sido suspensos. No entanto, o primeiro estudo clínico controlado, realizado pela Universidade de Minnesota com 821 pacientes, mostrou que a substância não é uma terapia eficaz para prevenir a doença.
Panorama: o governo do Rio decidiu intervir na construção e gestão de hospitais de campanha, após sucessivos atrasos e denúncias de irregularidades. A Organização Social Iabas, que havia firmado contratos emergenciais que somam R$ 836 milhões, foi afastada por decreto. A decisão foi tomada após informação de que a empresa comprou carrinhos de anestesia em vez de respiradores, a preço 500% superior do que o comprado pelo Ministério da Saúde.
Em foco: o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, liberou a volta das atividades de camelôs legalizados. A maior parte do comércio formal da cidade permanecerá fechada.
Aconteceu hoje: o presidente Jair Bolsonaro vetou o repasse de R$ 8,6 bilhões para ações contra o coronavírus. A verba bilionária constava de saldo de um fundo administrado pelo Banco Central, que foi extinto, e seria repassada a estados e municípios, por determinação do Congresso.
O general Eduardo Pazuello foi oficializado como ministro interino da Saúde, 19 dias após a saída de Nelson Teich do governo.