Em meio ao caos na índia, população toma medidas drásticas

Com informações do Daily Mail

Uma mãe indiana foi fotografada transportando o cadáver do filho em um riquixá, um meio de transporte tradicional no país, depois que ele morreu de covid. É um fragmento do caos que toma o país, sem ambulâncias, oxigênio e com pessoas sendo levadas ao suicídio.

Com a crescente crise do coronavírus na Índia, muitas regiões estão sem ambulâncias, leitos hospitalares e oxigênio, levando parentes desesperados ao mercado negro em busca de suprimentos médicos para aqueles que são forçados a procuram tratamento em suas casas.

O preço de um cilindro de oxigênio normalmente custaria cerca de US$ 80, mas os atravessadores estão lucrando com a enorme demanda e, em alguns casos, cobrando até US$ 1.300 (mais de R$ 7 mil) por cilindro.

Nos casos mais críticos, aqueles que não conseguem ter acesso ao oxigênio morrem sufocados, enquanto algumas pessoas recorrem ao suicídio atirando-se de telhados em meio à escassez do hospital.

Para enfrentar a crise, o governo indiano anunciou nesta segunda-feira, 26, que estava enviando o exército para ajudar a enfrentar a segunda onda mortal que atualmente está destruindo o sistema de saúde da Índia.

Enquanto isso, um trem apelidado de Expresso de Oxigênio transportando 64,55 toneladas de Oxigênio Médico Líquido em tanques de oxigênio partiu de Raigarh para Delhi na segunda-feira, disse a Indian Railways de acordo com o The Times of India.

Quando chegar, o suprimento de oxigênio oferecerá um alívio em Delhi, que viu 1.777 pessoas morrerem apenas entre 19 e 24 de abril - uma taxa de mais de 12 mortes por hora, ou uma morte a cada cinco minutos.

Os especialistas também dizem que a segunda onda atingirá o pico em maio, com até 500.000 casos por dia, o que significa que cerca de 5.000 pessoas podem morrer todos os dias na atual taxa de letalidade de 1,14%.

E enquanto o país estala sob o caos de uma pandemia de coronavírus descontrolada, histórias horríveis começam a surgir. Entre elas, uma mãe transportando o cadáver de seu filho em um riquixá porque não conseguiu encontrar uma ambulância.