Polêmica na UPA de Parauapebas: Situação Controversa

Na noite de segunda-feira (12/05), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Cidade Jardim, em Parauapebas, foi palco de uma situação controversa. Relatos de servidores apontam que uma paciente tentou antecipar seu atendimento por meio de um “contato direto” com o prefeito, utilizando mensagens em um grupo de WhatsApp. A denúncia afirma que o prefeito teria orientado a priorização do atendimento da paciente, o que contraria o protocolo do Sistema Único de Saúde (SUS), que determina que o atendimento deve seguir a ordem de gravidade e chegada dos pacientes.

Intervenção Barrada por Servidor

Um servidor impediu a intervenção, mantendo o atendimento conforme as normas do SUS. O episódio gerou insatisfação entre profissionais e pacientes, sendo visto como uma tentativa de politizar o serviço público e desrespeitar a moralidade administrativa.

Reclamação da Paciente e Condições da Saúde Pública

Em um vídeo gravado, é possível ver a paciente reclamando da falta de distribuição de senhas e do atendimento inadequado. Ela afirmou que, após esperar horas na fila, os funcionários a ignoraram ao começarem a distribuir as senhas, o que gerou uma discussão com o atendente. O incidente revela a precariedade da saúde pública no município, com superlotação, falta de medicamentos, demora no atendimento e escassez de profissionais.

Desafios no Hospital Geral de Parauapebas (HGP)

Essa situação não é isolada, pois o Hospital Geral de Parauapebas (HGP) também enfrenta desafios semelhantes, como superlotação e dificuldades no atendimento. Por outro lado, apesar das promessas do prefeito de Parauapebas, que afirmou que a saúde seria uma prioridade em sua gestão, os problemas continuam, e a população segue sem melhorias concretas. Porém, Passados cinco meses de governo, as queixas sobre a precariedade no atendimento aumentam, e a população aguarda ações efetivas.

Posicionamento da UPA

Enquanto isso, até o momento, nem a direção da UPA e nem a Prefeitura se pronunciaram oficialmente sobre os incidentes.

Relato da Paciente

Em um relato publicado nesta terça-feira (13/05), a paciente descreveu uma situação de desrespeito e má conduta por parte de um servidor durante o atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na noite de ontem. Segundo ela, o funcionário agiu de forma grosseira, jogou as senhas sobre a mesa e se recusou a prestar o serviço, mesmo após ela aguardar sua vez na fila.

Atitude do Servidor

A paciente afirmou que, ao questionar a atitude do servidor, ele a recebeu com deboche. “Ele riu e chamou o próximo da fila, ignorando completamente minha presença”, afirmou.

Acusação Pública

O diretor da unidade verificou a ficha da paciente e confirmou que ela sequer havia passado pela triagem. No entanto, em vez de resolver o problema, o gestor a acusou publicamente de tentar furar a fila usando “meios políticos” – alegação que ela nega veementemente.

Declaração da Paciente

“Jamais tentei qualquer privilégio. Só exigi um atendimento digno, mas fui tratada com injustiça e desrespeito”, declarou.

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