Suspeito é detido por aplicar golpe financeiro contra pessoa com deficiência em Parauapebas
Written by Henrique Gonzaga on 6 de novembro de 2025
Suspeito é detido por aplicar golpe financeiro contra pessoa com deficiência em Parauapebas
Suspeito Detido por Golpe Financeiro
A Polícia Civil registrou um caso de estelionato envolvendo uma pessoa com deficiência na terça-feira (04/11), após prender em flagrante Hebert dos Santos, suspeito de desviar dinheiro da conta bancária de José Nilton de Araujo Sousa, de 54 anos, que é surdo-mudo.
Descoberta do golpe
Segundo a cunhada de José Nilton, que registrou a ocorrência, a vítima procurou a família no dia 03/11 e alegou que alguém havia roubado seu dinheiro, o que fez a família começar a perceber o crime. Inicialmente, o relato gerou desconfiança, até que a declarante verificou o aplicativo bancário e constatou diversas transferências via PIX feitas da conta da vítima para um homem identificado como Hebert dos Santos, residente no Espírito Santo.
As transações começaram no dia 01/11, data em que o pagamento de José Nilton foi depositado, e somaram mais de R$ 2.000,00. No dia seguinte, o suspeito realizou um novo PIX, no valor de pouco mais de R$ 18,00, transferindo também o saldo restante da conta.
Agência bancária confirma fraude
Na manhã do dia 04/11, a declarante acompanhou o cunhado ao banco para solicitar esclarecimentos. O gerente, confirmou que Hebert dos Santos cadastrou o próprio celular na conta do Banco do Brasil de José Nilton, o que sugere que ele utilizou o aplicativo de forma indevida.
Logo, após confirmação dos dados bancários, a declarante procurou a Delegacia de Polícia. Ao relatar a situação à autoridade policial, ela solicitou imediatamente o envio de uma equipe à residência do suspeito. Em seguida, os agentes detiveram Hebert dos Santos em flagrante e o conduziram para os procedimentos legais.
Como o golpe ocorreu
A denunciante relatou ainda que, no dia 19/10, José Nilton havia emprestado seu celular ao suspeito. Logo, dias depois, ambos foram ao banco para um saque. Na ocasião, José Nilton viu Hebert fotografar a tela do aplicativo bancário, mas não imaginou que ele usaria a informação para cometer fraudes.
Sendo assim, a Polícia Civil investiga se Hebert agiu sozinho ou contou com a participação de outras pessoas. Além disso, o caso segue em apuração como estelionato e furto mediante fraude, com agravantes por ter como vítima uma pessoa com deficiência comunicativa.
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