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Preço do Combustível em Parauapebas segue alto apesar de cortes da Petrobras

Written by on 22 de outubro de 2025

Preço do Combustível em Parauapebas segue alto apesar de cortes da Petrobras

Preço da gasolina em Parauapebas segue alto apesar de cortes da Petrobras

FOTO: Reprodução / Divulgação


Redução anunciada, mas bolso não sente

A população de Parauapebas enfrenta diariamente os altos preços dos combustíveis, independentemente do tipo de veículo seja moto, carro, caminhonete ou veículo de grande porte.

Este ano, a Petrobras anunciou duas reduções no preço da gasolina vendido às distribuidoras: a primeira em junho, com queda de 5,6%, e a segunda, mais recente, anunciada no dia 20 de outubro, com recuo de 4,9%.

No acumulado, a estatal diminuiu o preço em 10,3%. O diesel também teve redução média de 3,8%, enquanto o gás de cozinha (GLP) manteve estabilidade. Apesar das quedas, os consumidores de Parauapebas ainda não sentem impacto significativo nas bombas, onde o litro da gasolina varia entre R$ 6 e R$ 7, dependendo do posto e da forma de pagamento.

Por que a redução não chega aos postos?

Especialistas em tributos e economia explicam que outros fatores influenciam a formação do preço final: frete, margem de distribuição e revenda, impostos estaduais e custos operacionais locais.

“Embora a queda nas refinarias seja relevante, a redução para o consumidor final não é imediata”, explica Camilo, especialista em tributos. “Além das oscilações dos impostos estaduais, temos a logística interna dos postos e as políticas de cada estabelecimento, que acabam impactando o preço final.”

Consumidores frustrados

Moradores ouvidos pela reportagem relataram frustração e desconfiança:

“A Petrobras abaixa o preço, mas aqui em Parauapebas nada muda nos postos. É revoltante”, disse Mário, morador da cidade.

Outros consumidores destacam que algumas reduções chegam apenas a postos sem bandeira ou via promoções, como descontos para pagamento em dinheiro ou Pix, mas que a maioria dos estabelecimentos mantém os preços praticamente congelados.

“Saindo daqui você encontra gasolina mais barata em cidades vizinhas, como Marabá e Eldorado. Aqui ainda pagamos muito caro”, comentou outro usuário, reforçando o sentimento de que o monopólio de grupos locais dificulta a queda nos preços.

Especialistas reforçam complexidade tributária e logística

Economistas e especialistas em tributação destacam que o recuo de preços nas refinarias não se traduz automaticamente no varejo devido a:

  • Impostos estaduais e federais;

  • Custos logísticos do transporte do combustível;

  • Políticas internas de cada posto de combustível.

Mesmo com a redução de 10% na refinaria, o impacto para o consumidor final ainda não é perceptível em Parauapebas.

Expectativa de melhora no Preço

Sendo assim, a população espera que, em breve, as quedas nos preços sejam refletidas nas bombas, permitindo economia no abastecimento diário. Enquanto isso, motoristas e motociclistas seguem pagando valores elevados e questionam a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa sobre os preços aplicados na cidade.

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