Belém sediará o festival ‘Amazônia Para Sempre’, em colaboração com o Rock in Rio e The Town, e contará com um palco flutuante no rio Guamá.
Escrito por Celso Gregory em 21 de setembro de 2024
A organização do Rock in Rio anunciou, neste sábado (21), o projeto “Amazônia Eternamente”, uma extensão do Rock in Rio e The Town, que acontecerá em Belém. Além disso, o evento contará com um palco flutuante no rio Guamá e um festival em terra firme, com a presença de artistas nacionais e internacionais de destaque.
O festival está previsto para 2025, coincidindo com o ano em que Belém sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30).
“O Amazônia para Sempre tem objetivo de dar visibilidade e contribuir para a proteção do clima e da biodiversidade do planeta. Vamos usar o poder de mobilização de Rock in Rio e The Town para atrair os olhares para esta causa tão importante”, afirmou Roberta Medina, vice-presidente de reputação de marca da Rock World, empresa que criou e organiza o The Town e o Rock in Rio e produz o Lollapalooza.
Especificamente, o palco flutuante terá o formato de uma vitória-régia, com cenografia e iluminação criadas para oferecer uma experiência mágica, integrando música e natureza.
Durante a coletiva de imprensa, a organização apresentou a cantora Gaby Amarantos como embaixadora do evento.
Gaby Amarantos, Úrsula Vidal, Helder Barbalho e coordenação do Rock In Rio — Foto: Marco Santos / Ag. Pará
Bastidores do evento
Outro parceiro da iniciativa é o governo do Pará, com patrocínio da Vale. O governador Helder Barbalho afirmou que “a força da música, da cultura e da arte da Amazônia ajudará a garantir que a mensagem da COP chegue além dos líderes, cientistas e organizações não governamentais.”
“Nós acreditamos que a potência do entretenimento possa fazer com que as pessoas entendam a transformação que estamos vivendo”.
A organização lançou um edital privado de R$ 2 milhões, que estará aberto de 4 a 10 de outubro deste ano, para incentivar a participação de comunidades locais, como indígenas, quilombolas e extrativistas, com foco na bioeconomia.
Imagem: IA e Marco Santos / Ag. Pará
Fonte: G1 PARÁ