O presidente, de 79 anos, passou por uma cirurgia de emergência na madrugada da última terça-feira (10) para drenar o hematoma na cabeça, ainda resultado da queda que sofreu no banheiro de sua casa em outubro.

O médico Roberto Kalil, afirmou quarta-feira que o novo procedimento havia sendo discutido pela equipe. Tratando-se de uma intervenção de baixo risco e simples, afirmou Kalil: “Já estava sendo discutido como complemento. Esse tipo de embolização é como uma espécie de cateterismo. Ele vai embolizar a artéria meníngea porque, quando você drena o hematoma, existe uma pequena chance de, no futuro, as pequenas artérias da meninge ainda causarem um pequeno sangramento.”

O médico também afirmou que o procedimento visa evitar um novo sangramento. Ele explicou que, embora a chance de sangramento fosse pequena após a drenagem, o novo procedimento reduziu ainda mais o risco. A evolução favorável permitiu a realização do procedimento, que, embora delicado, teve um bom resultado, deixando o estado geral do presidente em ótimas condições. Logo após a cirurgia realizada na terça-feira, os médicos afirmaram que Lula não ficará com sequelas e que suas funções neurológicas estão preservadas. A equipe médica prevê que o presidente retorne a Brasília no começo da próxima semana. Por ordem médica, Lula está proibido de receber visitas no hospital até estar completamente recuperado.