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Delegacia de Homicídios de Parauapebas assume investigação de duplo homicídio ocorrido em Canaã dos Carajás

Written by on 22 de dezembro de 2025

Delegacia de Homicídios de Parauapebas assume investigação de duplo homicídio de 2023 ocorrido em Canaã dos Carajás

Delegacia de Homicídios de Parauapebas assume investigação de duplo homicídio de 2023 ocorrido em Canaã dos Carajás

FOTO: Istock

Transferência do caso para a Delegacia de Homicídios de Parauapebas

Dois anos após o assassinato dos irmãos Gabrielle Souza Mota, de 25 anos, e Andrey Pereira Mota, de 31, a investigação do duplo homicídio registrado em Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará, entra em uma nova fase.

A Delegacia de Homicídios (DH) de Parauapebas assumiu oficialmente o inquérito que apura o crime ocorrido na madrugada de 28 de outubro de 2023.

A transferência do caso representa uma mudança estratégica na condução das investigações e ocorre após a instalação da Superintendência Regional da Polícia Civil em Parauapebas, estrutura que ampliou a atuação da corporação no sudeste paraense e passou a centralizar investigações de maior complexidade.

Nova fase da investigação

Com a entrada da Delegacia de Homicídios de Parauapebas, especializada em crimes contra a vida, a Polícia Civil deixou de conduzir a apuração exclusivamente em âmbito local e passou a contar com uma equipe técnica dedicada à reanálise do caso.

Segundo fontes ligadas à investigação, os policiais iniciaram um pente-fino em provas, depoimentos e linhas investigativas que, à época, não avançaram.

Conforme as informações, elementos antes considerados secundários passaram a ser reavaliados, incluindo álibis, vínculos e possíveis conexões não aprofundadas no curso inicial do inquérito.

Estrutura regional da Polícia Civil e Delegacia de Homícidios

A transferência do inquérito só foi possível após a criação da Superintendência Regional da Polícia Civil em Parauapebas, responsável pelas cidades de Parauapebas, Canaã dos Carajás, Curionópolis e Eldorado dos Carajás.

A nova estrutura permite que investigações complexas sejam concentradas em unidades especializadas, como a Delegacia de Homicídios. A Polícia Civil informou que mantém as diligências sob sigilo para não comprometer o andamento das apurações.

O crime

O duplo homicídio ocorreu no estacionamento da Feira Agropecuária de Canaã dos Carajás (ExpoCanaã), após o encerramento de um show. Conforme depoimento de uma testemunha, Gabrielle conduzia um Volkswagen Polo branco, com Andrey no banco do passageiro e uma amiga no banco traseiro.

Ainda segundo o relato, um homem se aproximou do veículo, anunciou um assalto e exigiu os celulares e a chave do carro. Ao acender a luz interna para procurar o telefone, Gabrielle sofreu ameaças e, em seguida, o criminoso atirou contra sua cabeça. Logo após, o autor efetuou um disparo contra Andrey, também atingindo a cabeça da vítima.

O suspeito fugiu na garupa de uma motocicleta escura e de grande porte, levando apenas os celulares e a chave do veículo.

Indícios apurados

A perícia apontou que os disparos foram feitos com um revólver calibre .38. Já outro dado relevante é que os pneus do lado do motorista estavam esvaziados, o que, para os investigadores, indica possível premeditação.

O inquérito também registrou que o local do crime não possuía câmeras de segurança. No entanto, imagens obtidas junto à Secretaria Municipal de Segurança Pública Viária (SEMSPUV) mostraram três motocicletas circulando nas proximidades entre 4h25 e 5h31. Segundo os autos, a Polícia não ouviu os proprietários dos veículos à época.

Questionamento da versão inicial

Porém, a família das vítimas contesta a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). Sendo assim, para Celma Mota, mãe de Gabrielle e Andrey, a dinâmica do crime aponta para uma execução.

Segundo ela, o autor não levou outros bens de valor, como o veículo, dinheiro e joias, o que reforça a desconfiança quanto à motivação inicialmente apresentada.

Histórico do inquérito

Nesse sentido, o caso vinha sendo conduzido pelo delegado Luca França da Costa Soares, que assumiu o inquérito em abril de 2024, após a transferência da delegada Isabella de Luca Martines para Parauapebas. Desde então, houve sucessivos pedidos de prorrogação de prazo, sem conclusão das investigações.

Logo, com a assunção do caso pela Delegacia de Homicídios de Parauapebas, a expectativa da família é que o crime seja esclarecido e os responsáveis identificados e responsabilizados.

Impacto familiar

Além disso, a Polícia Civil informou que novas informações sobre o caso serão divulgadas oficialmente após a conclusão de diligências consideradas essenciais para o avanço da investigação.

Com informações do Correio de Carajás

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