Projeto Novo Carajás: Fortalece o Brasil na produção de metais críticos.

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Projeto Novo Carajás: Peça-chave na produção de metais críticos

A região de Carajás, no sudeste do Pará, está passando por uma transformação que pode colocar o Brasil no centro da produção mundial de metais essenciais para a transição energética e a indústria de baixo carbono. Com investimentos previstos de R$ 70 bilhões até 2030, a mineradora Vale anunciou a ampliação das operações locais por meio do projeto Novo Carajás, que une inovação, sustentabilidade e expansão mineral.

Integração e expansão da produção mineral

O projeto pretende integrar as minas já em atividade, áreas em desenvolvimento e novas jazidas, com destaque para o aumento da produção de minério de ferro de alta qualidade, componente vital para a fabricação do chamado “aço verde” e do cobre, fundamental para tecnologias de energia limpa, como veículos elétricos, redes inteligentes e painéis solares.

Projeções de produção e impacto econômico

A Vale projeta que, até o final da década, a produção anual de minério de ferro em Carajás alcance 200 milhões de toneladas, enquanto a extração de cobre deve crescer 32%, chegando a cerca de 350 mil toneladas. Esses números reforçam a relevância estratégica da região no fornecimento global de metais críticos, além de gerar um impacto econômico estimado em até R$ 100 bilhões por ano no PIB do Pará.

Estratégia para o protagonismo global e sustentabilidade

Segundo a empresa, o Novo Carajás não apenas fortalece o protagonismo do Brasil na transição energética, mas também amplia a presença da Vale no mercado internacional, ao desenvolver uma linha de negócios focada em produtos para a indústria de baixo carbono. Sendo assim, o projeto representa um avanço importante para consolidar o país como líder sustentável no fornecimento de metais para o futuro energético mundial.

Importância da logística para o escoamento e desenvolvimento regional

Além disso, a logística é outro ponto estratégico. A Estrada de Ferro Carajás (EFC) conecta as minas paraenses ao Porto de Ponta da Madeira, no Maranhão, assegurando, assim, eficiência no transporte do minério de ferro e de outras cargas. Além disso, a ferrovia atende passageiros, ligando comunidades e impulsionando o desenvolvimento regional.

Fonte: Gazeta Carajás