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Quarta maior jazida de bauxita do mundo é descoberta no Pará

Written by on 4 de setembro de 2025

Quarta maior jazida de bauxita do mundo é descoberta no Pará

Quarta maior jazida de bauxita do mundo é descoberta no Pará

Foto: Shutterstock


A Descoberta

O Brasil ganhou destaque global com o anúncio da descoberta da quarta maior jazida de bauxita do planeta, localizada no estado do Pará, nos municípios de Oriximiná, Terra Santa e Faro. O projeto, conduzido pela Mineração Rio do Norte (MRN), prevê investimentos de R$ 5 bilhões e deve se tornar um dos principais motores de desenvolvimento econômico e social da região amazônica.

O Projeto Novas Minas

Denominada Novas Minas, a iniciativa já conta com as licenças prévias do Ibama e tem previsão de operação por 15 anos. O projeto garante a continuidade da exploração em larga escala, consolidando o Brasil como um dos maiores produtores globais de bauxita.

A bauxita é a principal matéria-prima para a produção de alumínio, metal estratégico que abastece setores como a indústria automotiva, de embalagens e de energia renovável especialmente turbinas eólicas.

A importância do alumínio na economia global

O alumínio é considerado um insumo essencial para a transição energética e a economia moderna. Além disso, sua versatilidade, durabilidade e capacidade de reciclagem têm elevado a demanda mundial. Nesse cenário, o Brasil amplia sua oportunidade de exportação e, consequentemente, consolida presença nas cadeias globais de valor.

Já em 2025, o setor mineral brasileiro vinha registrando desempenho positivo, com alta na produção e exportação e, assim, fortalecendo ainda mais a balança comercial nacional.

A nova jazida no Pará reforça ainda mais essa tendência.

Impactos regionais e sustentabilidade

Além da geração de empregos e renda, a MRN anunciou que o Projeto Novas Minas será acompanhado de contrapartidas socioambientais. Nesse sentido, entre elas estão o Plano de Gestão Ambiental e o Plano Básico Quilombola, elaborados em parceria com comunidades locais.

Desse modo, as medidas visam mitigar impactos ambientais, preservar a floresta e garantir benefícios sociais, como programas de saúde, educação e qualificação profissional. Por fim, a mineradora destaca que a integração comunitária e as políticas ambientais responsáveis estarão no centro da operação.

Tarifaço dos EUA e competitividade internacional

O cenário internacional também favorece o setor. Inicialmente, em fevereiro, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia assinado um decreto impondo tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio. Como consequência, a medida elevou a taxação a 50%, o que dificultou as exportações brasileiras.

Porém, em 20 de agosto, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, anunciou o alívio das tarifas. Nesse contexto, segundo ele, a Seção 232 do Ato de Expansão Comercial enquadrou parte significativa das exportações brasileiras de aço e alumínio, reduziu os custos e, assim, trouxe maior competitividade.

“Fizemos a conta e dá US$ 2,6 bilhões de inserção de aço e alumínio nas exportações brasileiras, de US$ 40 bilhões de dólares, ou seja, 6,4% das exportações saem dos 50% e vão para a sessão do 232. Isso melhora a competitividade industrial”, explicou Alckmin.

Perspectivas

Assim, com a descoberta da nova jazida e, além disso, com o alívio tarifário nos EUA, o Brasil se consolida como um dos maiores players globais na produção de bauxita e alumínio, ampliando, portanto, sua relevância nos setores de energia, tecnologia e sustentabilidade.

O desafio, no entanto, será equilibrar crescimento econômico e responsabilidade ambiental, assegurando que a mineração traga benefícios para o mercado internacional e para as comunidades amazônicas.

Fonte: A Tarde

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