Secretário de Meio Ambiente de Parauapebas é alvo de críticas por ausência local

Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMMA), Parauapebas (PA) | Foto: (Reprodução / ASCOM)

Gestão ambiental em Parauapebas enfrenta críticas por falta de integração local

Moradores e lideranças locais criticam a atuação do secretário municipal de Meio Ambiente (SEMMA), Victor Augusto Braga Pereira, e a condução da administração ambiental em Parauapebas. Nomeado recentemente, o gestor de 30 anos, vindo de Brasília, ainda não fixou residência definitiva na cidade, o que tem gerado questionamentos sobre seu envolvimento com as demandas locais.

Hospedagem prolongada e ausência de vínculo local

Representantes do setor empresarial e comercial apontam Victor Braga, que está há quase quatro meses hospedado em um hotel, como distante da realidade municipal. As críticas se intensificam diante das dificuldades enfrentadas por empreendedores na obtenção de licenças ambientais e na tentativa de desburocratizar os processos da pasta.

Viagens frequentes a Brasília geram críticas

Paralelamente, o secretário tem acumulado viagens à capital federal. Segundo críticos, esse padrão de deslocamento contribui para a percepção de ausência de liderança efetiva em Parauapebas, especialmente diante dos desafios enfrentados pelo setor ambiental do município.

Contratações externas ampliam insatisfação

Além disso, outro ponto que tem gerado debates é a contratação de profissionais oriundos de outros estados, como de Belo Horizonte, para atuar na resolução de demandas locais. A decisão levanta discussões sobre a valorização de mão de obra local e a efetividade de uma gestão que compreenda as particularidades regionais.

Uso de recursos públicos questionantes

No entanto, os custos relacionados a diárias, hospedagem e alimentação também estão no centro das críticas. Logo, parte da população tem cobrado maior transparência quanto à aplicação de recursos públicos na manutenção da rotina do secretário fora do padrão habitual.

Demandas por uma gestão mais presente e conectada

Portanto, diante desse cenário, especialistas e líderes comunitários defendem uma gestão ambiental mais presente e conectada com a realidade de Parauapebas. Porém, o foco, segundo eles, deve estar no desenvolvimento sustentável e na atuação direta do titular da pasta junto à comunidade que administra.

Fonte: Picunhão