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Alexandre de Moraes afirmou, as plataformas digitais só poderão operar no Brasil se cumprirem as leis do país.

Escrito por em 9 de janeiro de 2025

Alexandre de Moraes afirmou, as plataformas digitais só poderão operar no Brasil se cumprirem as leis do país.

Foto: Alexandre de Morais | Agência Brasil


Ministro Exige Respeito às Leis Brasileiras

No dia seguinte ao anúncio de Mark Zuckerberg, dono do grupo Meta, sobre a abolição da checagem de conteúdo e a permissão de uma moderação mais branda de postagens, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, afirmou que a corte não permitirá o uso das big techs e redes sociais para promover discursos de ódio e discursos antidemocráticos, seja de forma intencional ou visando lucro.

O ministro destacou que a justiça eleitoral e o STF já demonstraram que o Brasil é um país com leis, e que as redes sociais só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira, independentemente das bravatas de dirigentes irresponsáveis das big techs.

Além disso, em outubro, a rede social X, de Elon Musk, pagou uma multa de R$ 28,6 milhões depois de ficar fora do ar no Brasil por dois meses, por não cumprir uma ordem de Moraes para bloquear algumas contas.

Ademais, o empresário Elon Musk se aproximou do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, durante a campanha eleitoral do ano passado. Mark Zuckerberg, ao anunciar a flexibilização do controle e moderação de suas plataformas, também sinalizou apoio a Trump.

De acordo com a Agência Brasil, Zuckerberg afirmou que vai “trabalhar com o presidente Trump para pressionar os governos ao redor do mundo que estão perseguindo empresas americanas e pressionando por mais censura.” Ele também mencionou que países latino-americanos possuem “tribunais secretos que podem ordenar a remoção de conteúdos discretamente.”

Por fim, para o ministro Moraes, relator dos inquéritos sobre notícias falsas, milícias digitais e golpe de Estado, o desafio do país é “não permitir que esses gigantes conglomerados, as big techs, com seus dirigentes irresponsáveis, acreditem que podem mandar no mundo por terem dinheiro, e regulamentar e responsabilizar essas empresas.”

8 de Janeiro

Para o magistrado, a principal causa dos atos violentos e antidemocráticos, como os ocorridos em 8 de janeiro de 2023 na Praça dos Três Poderes, foi a disseminação de mentiras e a mobilização em massa promovida pelas redes sociais.

Além disso, ele afirmou que extremistas, especialmente os de direita, se apoderaram das redes sociais para corroer a democracia por dentro. Esse novo populismo extremista digital tem esse efeito corrosivo.

Para Mais, Alexandre de Moraes fez as declarações durante uma roda de conversa no STF sobre a importância da democracia. O ministro Gilmar Mendes, presente no evento, afirmou que em 8 de janeiro, o extremismo e a intolerância atingiram seu ápice quando uma turba insana invadiu as sedes dos Três Poderes em Brasília, incitada por mobilização nas redes sociais.

Por fim, Gilmar defendeu o “constitucionalismo digital”, um princípio legal que protege os direitos fundamentais na esfera digital e impõe às redes sociais o dever de cuidado quanto à disseminação de conteúdos ilícitos. Ele enfatizou que não se deve confundir essa trajetória normativa com censura.

Fonte: Agência Brasil


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