Polícia Civil prende dois investigados na terceira fase da Operação Porta 34 contra ataque eletrônico a sistema bancário
Written by Henrique Gonzaga on 19 de dezembro de 2025
Polícia Civil prende dois investigados na terceira fase da Operação Porta 34 contra ataque eletrônico a sistema bancário
Deflagração da Operação Porta 34 pela Polícia
A Polícia Civil do Estado do Pará deflagrou, na manhã da quarta-feira (17/12), a terceira fase da Operação Porta 34, que investiga um furto eletrônico bancário estimado em aproximadamente R$ 107 milhões, ocorrido no mês de julho.
Além do crime de furto mediante fraude eletrônica, a apuração envolve suspeitas de associação criminosa e lavagem de dinheiro praticadas contra uma instituição financeira.
Cumprimento de mandados no Maranhão
Nesta etapa, o Juízo das Garantias da Região Metropolitana de Belém (TJPA) expediu mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, que as equipes da Polícia Civil cumpriram nos municípios de Imperatriz e São Luís, no Estado do Maranhão.
Dessa forma, as diligências tiveram como objetivo apreender dispositivos eletrônicos, documentos e registros financeiros considerados relevantes para a continuidade das investigações.
Prisões e núcleo operacional do esquema
Sendo assim, com foco na desarticulação do núcleo operacional do esquema criminoso, a terceira fase da operação resultou na prisão de dois investigados na cidade de Imperatriz. Portanto, segundo a Polícia Civil, o grupo utilizava reuniões virtuais para planejar e coordenar o ataque eletrônico, além de viabilizar a execução das ações ilícitas.
“Durante a terceira fase da operação, foram presos os demais integrantes do grupo. Estes se reuniam virtualmente para planejar e coordenar o ataque eletrônico, além de viabilizar a execução das ações criminosas”, relatou o delegado Yuri Vilanova, diretor em exercício da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe).
Atuação das forças da polícia
Sendo assim, a Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe) e a Delegacia Especializada em Investigação de Estelionato e Outras Fraudes (Deof) conduziram as ações, com apoio da Polícia Civil do Estado do Maranhão.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Tainan Carqueija, a investigação teve início após a identificação, em julho deste ano, de um ataque eletrônico ao sistema bancário, realizado mediante acesso indevido e transferências automatizadas em larga escala.
Fases anteriores da investigação
Logo, na primeira fase da operação, foi preso o gerente de uma agência bancária, apontado como responsável por inserir clandestinamente um dispositivo malicioso na rede interna da instituição, o que teria possibilitado o acesso remoto indevido aos sistemas.
Na sequência, já na segunda fase, as investigações avançaram sobre a cadeia de comando do esquema e, como resultado, culminaram na prisão do recrutador do gerente, que teria prometido o pagamento de R$ 3 milhões como recompensa pela participação na fraude.
Andamento do inquérito
As investigações seguem em andamento e permanecem sob sigilo, conforme a Polícia Civil, com o objetivo de garantir a efetividade das diligências e a completa elucidação dos fatos.
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FONTE: Agência Pará
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